quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Massa atômica e massa molecular

Unidade de massa atômica (u): Esta unidade equivale a 1/12 da massa de um átomo de 12CÉ representada pela letra minúscula u.

Massa Atômica: A massa atômica(ma) representa o quanto mais pesado que 1/12 de um átomo de carbono-12 um átomo de elemento químico qualquer é.
Por exemplo, o oxigênio tem massa atômica de 16u, pois é mais pesado 16 vezes em relação à parte de 12 de um átomo de carbono-12.

Massa atômica de um elemento químico: Os elementos químicos podem possuir vários isótopos, mas não seria viável representá- los todos na tabela periódica. Por isso, as massas atômicas que vemos nessas tabelas, são médias ponderadas das massas dos diversos isótopos estáveis existentes no universo que esse elemento químico possui.
Por exemplo há dois isótopos conhecidos do cloro, sendo eles o cloro-35 e o cloro-37. O primeiro, com massa atómica de 34,9689 u tem uma ocorrência na natureza em torno de 75,77%, enquanto que o outro isótopo, de massa 36,96590 u, tem uma ocorrência de 24,23%. Sendo assim, a massa atómica do elemento cloro é
m.a._{Cl} = \frac{(75,77 \times 34,9689 u) + (24,23 \times 36,96590 u)} {100}= 35,45 u
Massa molecular (MM): É a soma das massas atômicas dos átomos que compõem uma molécula. Por exemplo, numa molécula de água (H2O), teremos:
H= 1u, mas como são dois hidrogênios H=1x2=2. O=16u, ou seja, H2O= 2u+16u= 18u.
Anotação da aula do professor Túlio. Acesso em: 26-02-2014 às 16:27.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Química do paladar

Nosso paladar é responsável pelo prazer que sentimos ao degustar os alimentos, mas como essa função de nosso corpo permite diferenciar: salgado, amargo, ácido ou doce? A explicação científica para o paladar tem tudo a ver com a química: são os chamados quimiorreceptores, que estão localizados na língua. Este órgão muscular tem 10 centímetros e é repleto de papilas gustativas.


As papilas são os quimiorreceptores responsáveis por sentirmos o sabor dos alimentos e classificá-los. Por exemplo, sentimos o doce dos alimentos através das papilas presentes na frente da língua, afinal por que gostamos tanto do sabor adocicado? Essa explicação pode vir de nossos ancestrais que se alimentavam basicamente de frutas: as frutas maduras são doces, as verdes são ácidas e as venenosas são amargas. Como é comum a preferência por frutas maduras e não venenosas, o paladar foi evoluindo para chegar à preferência pelo doce. É por isso que alimentos ricos em açúcar são os preferidos e nos causam “água na boca”. O apetite por determinados alimentos está ligado às moléculas que evocam sabor presentes em nossa boca, essas moléculas são denominadas de saporíferas (do latim sapere = provar). As moléculas saporíferas aguçam nosso paladar.

Disponível em: http://www.brasilescola.com/ Acesso em: 10-02-2014 às 16:00.

Curiosidade: O chiclete

O chiclete tem como características: maciez, elasticidade e sabor adocicado.

Maciez: A “glicerina” presente na composição faz com que o chiclete amoleça ao ser mascado, a temperatura do interior da boca ativa esta função.  
Elasticidade: O chiclete torna-se único, poder mascar, fazer bolhas, brincar com o alimento, pode ser um passatempo relaxante. A chamada “Goma base” é o componente principal, é produzida a partir de derivados do petróleo, este talvez seja o maior atrativo do chiclete: a massa sintética que estica e puxa.  
Sabor adociacado: o fato de não conterem açúcar não significa que não sejam doces, esta característica é proporcionada pelo “Manitol”, um adoçante natural encontrado também na beterraba.
 




Diponível em: http://www.brasilescola.com Acesso em: 10-02-2014 às 15:45.

Curiosidade: Cafeína

Ela é uma droga poderosa e socialmente aceita, além de ser saborosa. A cafeína é um composto químico, conhecido cientificamente por trimetilxantina de fórmula C8H10N4O2, é o principal componente do nosso famoso café. Segundo estudos, essa bebida estimula o sistema nervoso e causa efeitos como: aumento da concentração, atenção e memória. Os efeitos da cafeína no organismo variam de pessoa para pessoa. Alguns fatores influem no resultado como a idade, o peso e a capacidade do fígado de digerir esta substância. Em média, uma xícara de café já é suficiente para deixar um adulto alerta de 3 a 6 horas. A explicação fisiológica para este contexto provém do neurotransmissor Adenosina, esta substância produzida no cérebro é a responsável pela sensação de sono, é ela que prepara nosso corpo para o descanso ao final do dia. O que a cafeína faz é impedir a ação da Adenosina e em conseqüência disso aparecem os sintomas de alerta e perda de sono. 
Já que a reação ocorre no cérebro, a cafeína age como uma droga, apesar de ser leve, mas estudos já comprovaram que pessoas que ingerem café regularmente ficam ansiosos, irritados ou com dor de cabeça se não tomarem sua dose diária. Mas é bom não exagerar na bebida, uma quantidade superior a 500 miligramas de cafeína (o equivalente a 3 xícaras de café expresso forte) podem levar a um processo de intoxicação.



Disponível em: http://www.brasilescola.com Acesso em: 10-02-10 às 15:31.

Cientistas descobrem sinal químico que pode indicar se embrião vai implantar-se no útero

A descoberta pode aumentar significativamente a taxa de sucesso das fertilizações in vitro, esperam os investigadores.

A fertilização in vitro (FIV) é um dos tratamentos possíveis para os casais com problemas de fertilidade e tem alcançado cada vez melhores resultados. No entanto, os cerca de 30% de taxa de sucesso não são propriamente animadoras.
A descoberta agora publicada no Scientific Reports pode alterar essa percentagem. O novo estudo revela a forma como o útero determina se um embrião se implanta com sucesso. E a tripsina parece ser o segredo.
"Os embriões humanos de alta qualidade segregam tripsina, a qual prepara o útero para a gravidez". Quando este químico não é produzido, o útero expulsa o embrião.
O estudo foi desenvolvido por investigadores da Faculdade de Medicina de Warwick e dos Hospitais Universitários de Coventry, no Reino Unido. O projeto contou ainda com o contribuição da Universidade de Southampton e de Utrecht.

Disponível em: http://visao.sapo.pt Acesso em: 10-02-2014 às 15:01.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Química nos fogos de artifício


Alguns materiais podem emitir luz quando excitados. Isso ocorre quando os elétrons dos átomos absorvem energia e passam para níveis externos (maior energia), e ao retornar para os níveis de origem (menor energia), liberam a energia absorvida na forma de um fóton de luz. Temos então a luminescência, como o fenômeno é chamado.
A luminescência é usada, por exemplo, na produção dos fogos de artifício. Para entender a química presente nestes dispositivos precisamos entender um pouco da estrutura dos mesmos.
Os foguetes contêm um cartucho de papel no formato de cilindro recheado de carga explosiva. Esta carga diz respeito ao propelente, o responsável por disparar os fogos.
A pólvora negra é um dos propelentes mais utilizados, possui em sua composição uma mistura de salitre (nitrato de potássio), enxofre e carvão. Perclorato de potássio (KCLO4) também pode ser usado como propelente.
Para deixar os fogos de artifício coloridos, os fabricantes misturam à pólvora sais de diferentes elementos para que, quando detonados, produzam cores diferentes. Agora você já sabe dos segredos que compõem a linda explosão de cores admirada em momentos especiais, como por exemplo, nas festas de Réveillon.
Vejamos alguns dos compostos responsáveis pela coloração dos fogos:
Laranja: os sais de cálcio são responsáveis por esta coloração em foguetes.
Vermelho: a cor rubra surge da queima de sais de Estrôncio ou carbonato de Lítio.
Amarelo: obtido pela queima de Sódio.
Prata: o espetáculo da “chuva de Prata” é produzido pela queima de pó de titânio, de alumínio ou magnésio.
Dourado: o metal ferro presente nos fogos de artifício confere o tom de Ouro.
Azul: o aquecimento do metal cobre nos faz visualizar a cor azul.
Roxo: a mistura de Estrôncio e Cobre dá origem a essa bela cor.
Verde: a queima de Bário faz surgir o verde incandescente.



Disponível em: http://www.brasilescola.com/ Acesso em: 05-02-2014  às 16:22.

Química das tintas


As tintas apresentam em sua constituição basicamente: um polímero e um solvente. O polímero que é uma suspensão homogênea de resina chamada de veículo não volátil e pigmento, já o solvente, veículo volátil. Contudo, em alguns tipos de tinta com propósitos predefinidos é necessário o incremento de outras substâncias chamadas de aditivos aos quais apresentam características que são atribuídas a solução como um todo, tais como: anti-mofo, antiespumante, plastificantes, secantes, dentre outras.
  • Veículos – Sob denominação de veículo encontramos agrupados: resinas, emulsões e óleo secativos, os veículos são responsáveis pela conversão do estado líquido da tinta ao estado sólido, formando o filme ou película de tinta.
  • Pigmentos – os pigmentos são partículas sólidas, totalmente insolúveis no veiculo no qual permanecem em suspensão, existem dois tipos de pigmentos: os ativos ou opacos ou simplesmente pigmentos, e os inertes ou cargas.
  • Solventes – os solventes são líquidos orgânicos voláteis, cujas principais funções são: facilitar a formulação conferir viscosidade adequada para aplicação da tinta e contribuir para o seu nivelamento e secagem.
  • Aditivos – os aditivos compreendem uma variada gama de substâncias que atuam como importantes auxiliares que facilitam a formação da tinta e melhora as propriedades gerais, dentre eles podemos destacar os antiespumantes, secante, anti-sedimentantes e plastificantes.  























Diponível em: http://www.infoescola.com Acesso em: 05-02-2014 às 16:06.
Os componentes básicos das tintas são: resinas, pigmentos solventes e aditivos.


Resinas
Entre os componentes das tintas, as resinas têm papel de destaque, pois são responsáveis pela formação da película protetora na qual se converte a tinta depois de seca. Existem vários tipos de resinas tais como as dispersões (emulsões) aquosas de vários polímeros como por exemplo cloreto de polivinila ( PVA ), poliacrílicos puros, copolímeros acrilo-estireno, vinil-acrílico, etc.; as resinas alquídicas são também muito importantes. As dispersões aquosas ou emulsões são utilizadas em tintas látex e seus complementos, enquanto as resinas alquídicas são usadas em tintas a óleo, esmaltes sintéticos e complementos. As resinas epóxi e poliuretanas são utilizadas em produtos mais sofisticados. As tintas industriais utilizam uma variedade muito grande de resinas e polímeros e a sua escolha é feita em função do tipo de substrato, da forma de aplicação, do método de cura ou secagem, das especificações do cliente, etc.


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