segunda-feira, 12 de maio de 2014

Novo elemento químico

O elemento 117, provisoriamente chamado de "ununseptium 'foi sintetizado com sucesso e confirmado na Tabela Periódica.Os produtos químicos sintéticos continuam como uma importante conquista da química moderna. Após 4 anos da primeira equipe de cientistas irá relatar a sua criação, o elemento com 117 prótons foi confirmado pelo estudo publicado na revista Physics Review . É um material radioativo que ocorreu apenas alguns átomos e rapidamente desaparece quando em decomposição radiação.
O elemento é chamado Out ununseptium e será renomeado de suas propostas criadores do Instituto Conjunto de Pesquisa Nuclear da Rússia.
Como é "fabricado" um novo elemento químico? Alquimia sonho de transformar um material para outro é agora possível com a química moderna (mesmo possível criar ouro a partir de chumbo). Para produzir átomos suficientes para identificar a existência de ununseptium, os cientistas fundiram isótopos de cálcio Berquélio 48 e 249, que tem uma meia-vida de 320 dias antes de desaparecer.
No entanto, devido a uma pequena quantidade do elemento novo criado tal, as propriedades do material completo é desconhecido e provavelmente nunca ser utilizada em grande escala para qualquer processo. Uma característica dos elementos super pesados ​​é a sua instabilidade, o que faz 'evaporar' rapidamente, antes que eles possam se concentrar em massa o suficiente para observar o seu comportamento ao nível macroscópico.
O elemento 117 não é o único que foi recentemente sintetizada, também anunciou a criação de 113, 115 e 118 , embora ainda não confirmado pela União Internacional de Química Pura e Aplicada .
Disponível em: http://techandbits.esmas.com/ Acesso em: 01-05-2014 às 14:00.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Combustão espontânea


Os materiais armazenados em grandes quantidades podem sofrer uma combustão espontânea. Isto acontece devido ao calor interno causado por oxidação.
Essa oxidação não permite que o calor seja liberado para o ar ao redor, a temperatura do material vai aumentando até que ele atinge seu ponto de ignição e provoca chamas.
Por volta de 290 a.C., um texto chinês registra esse fenômeno descrevendo a combustão espontânea de um tecido armazenado embebido em óleo.



Disponível em: http://www.soq.com.br/ Acesso em: 4-05-2014 às 14:18.

Novo mineral roxo e rosa

putnisite-mineral

Um novo mineral roxo e rosa, com uma composição química e estrutura cristalina diferentes de qualquer um dos 4.000 outros minerais conhecidos, foi descoberto no oeste da Austrália, chamado de putnisite. O mineral foi visto na Península do Urso Polar, no Lago Cowan, enquanto trabalhadores de uma empresa de mineração faziam prospecção de níquel e ouro. Um deles percebeu os grãos rosados e roxeados brilhantes, e enviou uma amostra para a Organização de Pesquisa da Comunidade Científica e Industrial da Austrália.
Os pesquisadores não têm certeza se o novo putnisite tem usos práticos. Seu nome é uma homenagem aos mineralogistas australianos Andrew e Christine Putnis.

Disponível em: http://hypescience.com Acesso em: 05-05-2014 às 15:28. 

Fração molar ou Fração em mol

Para entender o que é a fração em mol (denominada anteriormente como fração molar) de uma solução, suponhamos que você tenha uma cesta de frutas com 1 laranja e 4 bananas. Temos 5 frutas no total. Assim, a fração em unidades correspondente a cada fruta é :
Laranja= 1/5     Banana= 4/5.

1 + 4 = 5 = 1
5     5    5

Na química, há o mesmo raciocínio nas soluções, relacionando o números de mols dos componentes( solvente e soluto) da solução separadamente em relação ao número de mols total na solução.

A fração em mol(X) é a relação entre a quantidade de matéria em mol (n) do soluto (n1) ou do solvente (n2) e o número de mol da solução (n).

OBS: Nos cálculos de concentrações de soluções químicas, costuma-se adotar índice 1 ao lado do símbolo da grandeza para se referir ao soluto, o índice 2 se refere ao solvente e quando não há índice, refere-se à solução. Por exemplo, a quantidade total de matéria presente numa solução é simbolizada por ''n'' e é igual à soma da quantidade de matéria de soluto e do solvente:
n= n1+ n2.

Assim, a fração em mol pode ser calculada segundo as equações:

Fração em mol do soluto -> Fração em mol do solvente

X1   n1       ou X1= n1         X2    n2       ou X2= n2
        n1+n2                          n                   n1+n2                n

Assim como a soma da fração das frutas, a soma das frações em mol dos componentes de uma solução sempre dará 1:

X1 + X2 = 1.

Exemplo:

''Certo fabricante de baterias de automóveis produziu um modelo com uma solução que contém 98 gramas de ácido sulfúrico (H4SO4) dissolvidos em 162 gramas de água (H2O). Determine as frações em mol do ácido e da água nessa solução. ( Dados: massas molares H2SO4= 98 g/mol e H2O= 18 g/mol).''

1° passo: Precisamos determinar a quantidade de matéria( número de mol-n) de ácido e de água. Isso é feito utilizado a fórmula:
n= m(massa em gramas)  
      M(massa molar).

Números de mol de H2SO4:                Números de mol de H20:

n1= m1 =    98g      = 1 mol.                N2= m2  =   162g     = 9 mols.
       M1    98g/mol                                       M1      18g/mol

Agora podemos determinar as frações em mol para o ácido sulfúrico e para a água:

Fração em moldo soluto (H2SO4):         Fração em mol do solvente (H2O):

X1=     n1        1 mol   = 0,1    X2     n2      =     9 mol    9   = 0,9
       n1 + n2      (1+9)mol     10                       n1 + n2      (1+9)mol     10

X1 + X2 = 0,1 + 0,9 = 1

Observe que a soma desses valores é igual a 1.                                                                                                                      Anotações do Professor Túlio Acesso em: 05-05-2014 às 15:20.

A pílula ''antiapetite'' contra obesidade

A descoberta de uma molécula que diz ao corpo quando se deve parar de comer abre caminho para o desenvolvimento de novos medicamentos contra a obesidade, anunciaram cientistas na Grã-Bretanha.
Segundo pesquisadores do Imperial College, de Londres, o segredo estaria em uma substância chamada acetato, liberada no intestino durante a digestão das fibras presentes em frutas, legumes e verduras.
Eles dizem que uma pílula com a molécula teoricamente poderia ajudar as pessoas a diminuírem a ingestão de comida sem se submeter a dietas rigorosas.

Disponível em: http://noticias.r7.com/ Acesso em: 02-05-2014 às 14:30.

domingo, 4 de maio de 2014

Os tipos de sal existentes

A importância do tempero mais consumido no mundo (sal) pode ser medida pelo fato de ele ter sido, por muito tempo, moeda de troca em civilizações mais antigas, como o surgimento da palavra "salário". Presente em mais de 90% dos pratos em todo o mundo (e até em algumas sobremesas), o sal é o maior vilão da saúde entre os condimentos. Responsável por contribuir para doenças cardiovasculares e aumento da pressão arterial, o sal também é indispensável nas cozinhas de todo o mundo, agregando sabor e realçando os alimentos. O consumo médio diário de sal recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é de 5g por dia, mas no Brasil a média é de 9,6g, praticamente o dobro. Atualmente, pode-se encontrar diversos tipos do produto nas gôndolas de delicatessens e supermercados: sal rosa do Himalaia, flor de sal, refinado, defumado, negro,…. A busca pela substituição do cloreto de sódio (sal de cozinha)  é incessante, mas a verdade é que todos os sais possuem sódio em sua composição.


Grãos de sal negro (Foto: Flavio Flarys / G1)Grãos de sal negro (Foto: Flavio Flarys / G1)







     Cores e tipos de sal

O que confere a coloração diferenciada no sal são argilas, lavas e algas das lagoas de evaporação. Elas são acrescentadas deliberadamente ao sal. No Havaí, por exemplo, o sal negro tem esta cor por causa da lava preta e os vermelhos devido à argila vermelha adicionadas ao cloreto de sódio. No sal rosa do Himalaia, a coloração se deve aos minerais presentes, como ferro e manganês. Consequentemente, o sabor é de lava, argila, alga ou minerais. No defumado, a fumaça fria proveniente da queima de madeira (na França, em alguns casos, de barris utilizados na produção de vinhos) é o que confere o novo sabor e coloração ao sal. Deve-se provar para saber se estes sabores diferenciados agradam. 


Sal de merlot e sal da Bavária (Foto: Flávia Mantovani/G1)
Sal é oferecido em diversas cores e tipos

(Foto: Flávia Mantovani / G1)










 O sabor consiste em cheiro, gosto e textura. Como o sal não tem cheiro, eliminamos este item. Sobram textura e gosto, e isto realmente muda a percepção do sabor. Ao salpicar uma salada com flor de sal, que invariavelmente tem grãos maiores que o sal refinado, uma explosão de sabor é identificada em algumas garfadas, o que confere uma experiência diferenciada no paladar. O grão da flor de sal causa um atrativo aspecto visual ao alimento e, mais ainda, por proporcionar uma textura crocante na mastigação quando adicionado após o preparo do prato. Isso acontece porque são utilizados apenas os cristais retirados da camada superficial das salinas, onde se formam os grãos translúcidos. Mas vale uma ressalva: ele possui 10% a mais de sódio do que o sal refinado.
Flor de sal de Guerandé, na França, é a mais famosa do mundo (Foto: Flavio Flarys / G1)
Flor de sal de Guérande, na França, é a mais famosa

do mundo (Foto: Flavio Flarys / G1)










Os diversos tipos de uso para o sal definem a oferta de diferentes granulações do produto. Para o drink marguerita, com cristais de sal na borda da taça, é preciso um sal um pouco grosso, que consiga grudar na taça específica para este fim. Já para a pipoca do cinema, é exatamente o contrário: um grão muito fino é o ideal, para que ele penetre nas frestas e salgue nosso delicioso milho espocado. No churrasco, um sal bem grosso que seja fácil de grudar nas carnes cruas e simples de retirar após o preparo.
Sal que não é sal
O sal é cloreto de sódio. Os substitutos do sal sempre tentam diminuir a quantidade de sódio, elemento que suspeita-se ser o grande vilão da alimentação, no produto. O cloro não tem problema. Então, o sal light e outros derivados substituem parte do produto por cloreto de potássio. O cloreto de potássio tem gosto salgado, mas é um tipo diferente de salgado. É como a diferença entre o açúcar e o adoçante. "É preciso ter muito cuidado com a utilização do sal light. O cloreto de potássio é perigoso da mesma forma e, quando consumido em excesso, pode causar doenças renais. A dica mesmo é evitar ao máximo o consumo de sal, seja de que tipo for, e adotar uma alternativa de tempero mais saudável, como as ervas. A sálvia, o tomilho, o louro, a cebolinha e o alecrim são ótimas opções”, diz Daniel, Professor de Química, de Macaé, Rio de Janeiro.
Disponível em: http://g1.globo.com/ Acesso em: 27-04-2014 às 20:10.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Linus Pauling e a vitamina C

 O químico americano Linus Carl Pauling foi um importante cientista e obteve durante sua carreira dois prêmios Nobel.
Em 1954, recebeu o Prêmio Nobel de Química por descobertas na área de ligações químicas. Este trabalho foi muito útil para descrever a estrutura das complexas moléculas de tecidos vivos.
Em 1962, recebeu o Prêmio Nobel da Paz, por sua luta contra a proliferação de armas atômicas.
A vitamina C foi descoberta em 192 por outro cientista, mas foi Pauling quem descobriu a importância desta vitamina no tratamento da gripe.
Aos 41 anos de idade, descobriu uma doença nos rins, a Doença de Bright. Era considerada uma doença incurável na época. Tratou-se com um médico que indicava maior consumo de vitaminas e sais minerais e pouca ingestão de sal e proteínas.  
Em suas pesquisas, investigava a ação de enzimas e deu-se conta que as vitaminas podiam ter efeitos bioquímicos no organismo. Em 1968, Linus Pauling publicou um artigo sobre psiquiatria ortomolecular.  Suas ideias não foram aceitas.
   

Laranja e Kiwi são frutas que contêm vitamina C.
Linus trabalhou com um oncologista para estudar a relação da vitamina C com o câncer e publicaram muitos artigos juntos.
Desenvolveu dietas a base de elevadas doses de vitamina C como tratamento complementar contra o cancro. A ideia era usar a vitamina de forma prolongada para prevenir várias doenças.
Fundou um Instituto para continuar as investigações sobre a vitamina C.
Morreu aos 93 anos em 1994.
Desde 1966, Pauling tomava todos os dias 18g de vitamina C e em 1991 quando descobriu um câncer, ele sustentou a tese de que a vitamina C foi quem retardou o aparecimento da doença pelo menos 20 anos. Enquanto isso, todos achavam que ele estava com câncer, justamente porque tomava altas doses de vitamina C.

Disponível: http://www.soq.com.br/ Acesso em: 28-04-2014 às 16: 49.