quinta-feira, 30 de abril de 2015

Octanagem da galosina

Para o motor de um carro funcionar bem, é necessário que uma mistura de gasolina e ar seja borrifada no seu interior. No interior do carro, a mistura recebe uma faísca elétrica e explode, formando gases.
Esses gases aumentam a pressão dentro do cilindro de combustão, provocando a movimentação de um êmbolo, que faz o motor funcionar.
É a intensidade da energia liberada durante a explosão que faz com que o carro se movimente.

Dependendo da mistura, a gasolina , ao ser comprimida, pode explodir antes da hora, diminuindo a intensidade da explosão.

Cientistas usam dois hidrocarbonetos como padrão para medir a qualidade a gasolina. Ao heptano, que apresenta baixíssima resitência à compressão, dá-se o valor 0 (zero) e ao 2,2,4-trimetil-pentano, o isoctano, que apresenta elevada resistência à compressão, o valor 100. Então, uma gasolina com octanagem 90 é aquela que se comporta como se fosse constituída de uma mistura de 10% de heptano com 90% de isoctano.


Disponível em: http://www.soq.com.br/curiosidades/ Acesso em: 30-05-2015 às 14:25.

Gasolina

A gasolina, obtida pela destilaçao fracionada do petróleo tem sofrido modificações com a evolução da indústria petrolífera e dos motores de combustão interna. Os hidrocarbonetos, componentes da gasolina, são membros da série parafínica, olefínica, naftênica e aromática, e suas proporções relativas dependem do petróleo e dos processos de produção utilizados. Hoje em dia, as gasolinas que saem das refinarias são formadas de misturas criteriosamente balanceadas desses hidrocarbonetos.

Uma gasolina para consumo é composta pela mistura de dois, três ou mais componentes obtidos em diferentes processos de refino, podendo ainda receber a adição de outros compostos como tolueno, xilenos, etanol anidro, metanol e outros aditivos especiais com finalidades específicas, dentre elas os antioxidantes e antidetonantes.

 Disponível em: http://www.soq.com.br/curiosidades/ Acesso em: 30-04-15 às 14:20.

Dmitri Mendeleiev


Dmitri Ivanovich Mendeleev, também grafado Mendeleiev, foi um químico russo, criador da primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos, prevendo as propriedades de elementos que ainda não tinham sido descobertos.
Dmitri I. Mendeleev nasceu na cidade de Tobolsk na Sibéria. Era o filho caçula de uma família de 17 irmãos. Seu pai, Ivan Pavlovich Mendeleev era diretor da escola de seu povoado, perdeu a visão no mesmo ano de seu nascimento. Como consequência perdeu seu trabalho.
Já que seu pai recebia uma pensão insuficiente, sua mãe Maria Dmitrievna Mendeleeva, passou a dirigir uma fábrica de cristais fundada por seu avô, Pavel Maximovich Sokolov. Na escola, desde cedo destacou-se em Ciências
Em 1859 conseguiu uma verba do governo para estudar no exterior por dois anos. Primeiro foi a Paris estudar sob Henri Victor Regnault, um dos maiores experimentalistas europeus da época.
No ano seguinte, Mendeleev seguiu para a Alemanha, onde residia em um pequeno apartamento que transformou em laboratório. Neste laboratório improvisado, trabalhando sozinho, limitou-se a estudar a dissolução do álcool em água e fez importantes descobertas sobre estruturas atômicas, valência e propriedades dos gases.
Ele foi um cientista que defendeu a origem inorgânica do petróleo.
Cquote1.svg O facto capital para se notar é que o petróleo nasceu nas profundezas da Terra, e é somente lá é que devemos procurar sua origem. Cquote2.svg
Dmitri Mendeleiev
Viajou por toda a Europa visitando vários cientistas. Em 1902 foi a Paris e esteve no laboratório do casal Pierre e Marie Curie.
Faleceu, vitima por uma gripe em 1907, já praticamente cego. Foi sepultado no Literatorskie Mostki, São Petersburgo na Rússia.
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dmitri_Mendeleiev Acesso em: 23-04-2015 às 14:46.


































LAVOISIER


 
Antoine Laurent de Lavoisier nasceu na França em 26 de agosto de 1743 e foi um grande cientista. Era filho de família rica. Formou-se em Direito e trabalhou em vários órgãos públicos. Foi membro da Academia de Ciências da França e é considerado um dos fundadores da Química Moderna. 
Em 1771, casou-se com a jovem aristocrata Marie-Anne Pierrette Paulze. Foi ela quem traduziu algumas de suas obras e fez ilustrações de seus principais experimentos. 
Lavoisier descobriu a composição da água: oxigênio e hidrogênio. Determinou ainda, a composição de um determinado volume de ar: 78% nitrogênio, 21% oxigênio, 0,9% gás argônio, 0,03% gás carbônico e 0,07% outros gases.
Tinha idéias iluministas.  Esteve à frente da Fazenda Geral da França (uma espécie de receita federal). Devido aos impostos que este órgão cobrava, tornou-se odiado pela população. Lavosier foi então, condenado à guilhotina em 8 de maio de 1794, aos 50 anos.


Disponível em: http://www.soq.com.br/biografias/lavoisier/ Acesso em: 23-04-2015 às 14: 40.

Química moderna

Foi nesta época que a química se desenvolveu como ciência. As ideias de Lavoisier deram aos químicos a primeira compreensão sólida sobre a natureza das reações químicas e impulsionou novos trabalhos, como o de John Dalton sobre a teoria atômica.
O químico italiano Amadeo Avogadro formulou sua própria teoria (A Lei de Avogadro).

Por volta da metade do seculo XIX, já eram conhecidos cerca de 60 elementos.
Foi nesta época também que alguns químicos sentiram a necessidade de agrupar os elementos químicos de acordo com suas características.
Newlands, Stanislao Cannizzaro e Chancourtois foram os primeiros a notar que todos os elementos eram parecidos em estrutura. Mas foi Dmitri Mendeleiev quem classificou os elementos e agrupou-os numa tabela, que hoje é a conhecida Tabela Periódica.
O casal Curie e Henri Becquerel foram os descobridores  da radioatividade em meados dos anos 1896. Foi um passo para o estudo das reações nucleares.

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Em 1919, Ernest Rutherford descobriu que os elementos podem ser transmutados. O trabalho de Rutherford estipulou as bases para a interpretação da estrutura atômica. Pouco depois, outro químico, Niels Bohr, finalizou a teoria atômica.
Estes e outros avanços criaram muitos ramos distintos na química, que incluem a bioquímica, química nuclear, engenharia química e química orgânica.


Disponível em: http://www.soq.com.br/conteudos/historiadaquimica/p4.php Acesso em: 23-04-2015 às 14:28. 

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Quimica Orgânica

Em 1807, foi formulada a Teoria da Força Vital por Jöns Jacob Berzelius, baseava-se na ideia de que os compostos orgânicos precisavam de uma força maior (a vida) para serem sintetizados.
Em 1828, Friedrich Wöhler, a partir do aquecimento de cianato de amônio, produziu a ureia; começando, assim, a queda da teoria da força vital. Essa obtenção ficou conhecida como síntese de Wöhler. Após, Pierre E. M. Berthelot realizou toda uma série de experiências a partir de 1854 e em 1862 sintetizou o acetileno. Em 1866, Berthelot obteve, por aquecimento, a polimerização do acetileno em benzeno e, assim, é derrubada a Teoria da Força Vital.
Percebe-se que a definição de Bergman para a química orgânica não era adequada, então, o químico alemão Friedrich August Kekulé propôs a nova definição aceita atualmente: “Química Orgânica é o ramo da Química que estuda os compostos do carbono”. Essa afirmação está correta, contudo, nem todo composto que contém carbono é orgânico, por exemplo o dióxido de carbono, o ácido carbônico, a grafite, etc, mas todos os compostos orgânicos contém carbono.
Essa parte da química, além de estudar a estrutura, propriedades, composição, reações e síntese de compostos orgânicos que, por definição, contenham carbono, pode também conter outros elementos como o oxigênio e o hidrogênio. Muitos deles contêm nitrogênio entre outros.
 Anotações do professor Túlio. Acesso em: 23-04-2015 às 14:22.

Nova tecnologia permitirá a smartphones revelar composição química de objetos

Uma pesquisa da Universidade de Tel Aviv promete desenvolver uma câmera para smartphones que poderá identificar a composição química dos objetos que ela fotografa.

A equipe da pesquisa, liderada pelo professor David Mendlovic, mostrou componentes óticos que permitiriam criar uma câmera de smartphone capaz de realizar análises hiperespectrais de imagens. Abaixo, é possível ver um sistema de demonstração da tecnologia:

Reprodução

Imagens hiperespectrais são aquelas que capturam frequências de ondas eletromagnéticas além das que nossos olhos percebem. Segundo os pesquisadores, todo objeto possui uma "assinatura" hiperespectral, que revela sua composição química.  Isso já pode ser feito com câmeras maiores, mas a pesquisa de Mendlovic e sua equipe promete utilizar componentes "adequados para produção em massa e compatíveis com os designs atuais de câmeras de smartphones". A funcionalidade estaria disponível tanto para fotografias quanto para filmagens, segundo Mendlovic.
Segundo os pesquisadores, a tecnologia teria diversas aplicações práticas: agricultores poderiam utilizá-la para avaliar a qualidade de suas plantações, e ela poderia ser acoplada a dispositivos vestíveis para oferecer informações sobre a saúde do usuário. Ela também tem claro potencial como ferramenta educacional. A câmera deve ficar pronta em junho. A empresa Unispectral technologies, que participou da pesquisa, tem entre seus investidores a ScanDisk. 

Disponível em: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/nova-tecnologia-permitira-a-smartphones-revelar-composicao-quimica-de-objetos/ Acesso em: 11/04/2015.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Origem da tabela periódica

A tabela periódica surgiu em razão da necessidade de agrupar os elementos que tinham propriedades químicas e físicas semelhantes, e separar os que não tinham nada em comum. A tabela periódica que temos acesso atualmente nem sempre foi assim: desde que foi criada tem passado por muitas alterações.
A descoberta dos elementos químicos foi o primeiro passo para a construção da tabela periódica. O primeiro elemento a ser descoberto foi o fósforo, em 1669, pelo alquimista Henning Brand. Durante os 200 anos seguintes, aumentaram os conhecimentos relativos às propriedades dos elementos e seus compostos. Com o aumento do número de elementos descobertos, os cientistas começaram a desenvolver esquemas de classificação. A primeira classificação, foi a divisão dos elementos em metais e não metais.
Os elementos químicos que tinham suas massas atômicas conhecidas foram organizados em uma lista formulada por John Dalton no início do século XIX. Em 1829, Johann Wolfgang Döbereiner teve a ideia de agrupar os elementos em três (tríades). Essas tríades eram separadas pelas massas atômicas, mas com propriedades químicas muito semelhantes. Infelizmente muitos dos metais não podiam ser agrupados em tríades. Os elementos cloro, bromo e iodo eram uma tríade, lítio, sódio e potássio formavam outra.
Vários cientistas procuravam agrupar os átomos de acordo com algum tipo de semelhança, mas o químico russo Dimitri Ivanovich Mendeleev foi o primeiro a conseguir enunciar cientificamente a seguinte lei:
"As propriedades físicas e químicas dos elementos são em função periódica da massa atômica."
Ele publicou a tabela periódica em seu livro Princípios da Química no ano de 1869, nessa época eram conhecidos cerca de 60 elementos químicos. Mendeleev criou uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atômica e suas propriedades químicas e físicas. Ele organizou essas cartas em ordem crescente de suas massas atômicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes, formou-se então a tabela periódica. A vantagem da tabela periódica de Mendeleev em relação as outras, é que essa exibia semelhanças, não apenas em pequenos conjuntos como as tríades. Mostravam semelhanças dos elementos colocados na vertical, horizontal e diagonal. Em 1906, Mendeleev recebeu o Prêmio Nobel por sua tabela.
A última atualização na tabela resultou do trabalho de Glenn Seaborg, na década de 50. Ele descobriu o plutônio em 1940, e a partir daí Seaborg descobriu outros elementos transurânicos (do número atômico 94 até 102). Reformulou a tabela periódica colocando a série dos actnídeos abaixo da série dos lantanídios. Em 1951, Seaborg recebeu o Prêmio Nobel em química, pelo seu trabalho. O elemento 106 descoberto recentemente é chamado seabórgio em sua homenagem. O sistema de numeração dos grupos da tabela periódica, usados atualmente, são recomendados pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC). 


Disponível em: http://www.infoescola.com/quimica/historia-da-tabela-periodica/ Acesso em: 16-04-2015 às 14:52. 

Prêmio Nobel de Química 2014: Usando Moléculas Fluorescentes para Transformar a Microscopia em Nanoscopia

O Prêmio Nobel de Química de 2014 foi conferido aos cientistas Eric Betzig, Stefan Hell e William E. Moerner pelo desenvolvimento da microscopia de fluorescência super-resolvida. 

Como observar objetos pequenos como nanomateriais, moléculas e átomos? 
O uso de moléculas fluorescentes para alcançar esse objetivo levou ao desenvolvimento

da nanoscopia, tema do Prêmio Nobel de Química de 2014. Graças a avanços no desenvolvimento de novas tecnologias, hoje em dia, é possível observar desde átomos e moléculas até componentes celulares e nanomateriais, uma molécula de cada vez. Trata-se de um momento único na história da química, no qual nós podemos observar átomos e moléculas em tempo real. Além de ser atrativo do ponto de vista de pesquisa científica, esses avanços também são importantes do ponto de vista didático, pois permitem realizar uma comparação direta entre modelos moleculares comumente empregados em sala de aula e resultados experimentais obtidos por meio da nanoscopia.

http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc36_4/06-AQ_nobel.pdf


Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/qnesc36_4/06-AQ_nobel.pdf Acesso em: 11-02-2015 às 17:43.

O que é nanoscopia?

Nanos­co­pia é o nome dado à téc­nica que reúne ima­gens com altís­sima reso­lu­ção foto­gra­fa­das utilizando-se um micros­có­pio.
A foto abaixo, de um embrião de peixe-zebra, foi divul­gada por pes­qui­sa­do­res da Uni­ver­si­dade de Rock­fel­ler. O artigo foi publi­cado no Jour­nal of Cell Bio­logy


Disponivel em: https://amandawy.bio.br/2012/08/nanoscopia/ Acesso: 24-02-2015 às 19:05.