segunda-feira, 26 de maio de 2014

Scanner potátil ajuda a revelar 'composição química' de objetos


Do tamanho de uma caixa de fósforos, o pequeno aparelho foi inventado pela empresa Consumer Physics, sediada em Tel-Aviv, que desenvolveu o primeiro espectrômetro (instrumento ótico usado para medir as propriedades da luz) molecular barato e de fácil acessibilidade.
O dispositivo é semelhante a um scanner de mão: o usuário aponta o equipamento em direção a um objeto, pressiona um botão que emite uma luz azul e, alguns segundos depois, há as informações sobre sua composição química.
Dror Sharon, co-fundador da Consumer Physics, diz que a invenção, nomeada de SCiO, pode se tornar um “Google” para o mundo físico, ou seja, uma maneira de buscar e descobrir instantaneamente a composição dos objetos ao nosso redor.

Disponível em: http://correiodobrasil.com.br Acesso em: 25-04-2014 às 14:54.

Suspensões

São sistemas heterogêneos nos quais é possível visualizar o disperso a olho nu ou com o auxílio de um microscópio. Para separar as substâncias desses sistemas, pode-se utilizar um filtro comum.
Exemplo: Solução de hidróxido de magnésio (Mg(OH)2).

Anotações do professor Túlio Acesso em: 26-05-2014 às 14:26.

Dispersões coloidais

Apesar de serem misturas heterogêneas, não é sempre que as dispersões coloidais podem ser distinguidas visualmente das soluções e somente quando são utilizados ultrafiltros ou centrifugas é que se podem observar o soluto.
Quando um feixe de luz atravessa uma dispersão coloidal, é possível visualizar a trajetória dos feixes de luz. Esse fenômeno é conhecido como efeito Tyndall e podemos observá-lo quando a luz solar passa através do ar empoeirado ou com gotículas de água.

Anotações do professor Túlio Acesso em: 26-05-2014 às 14:22.

Dispersões

Nas dispersões, o soluto está disperso ao longo de todo o volume do dispergente. As dispersões podem ser classificadas de acordo com o tamanho das partículas que as compõem:

Anotações do professor Túlio Acesso em: 26-05-2014 às 14:15.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Banhado a ouro significa dar um banho de ouro?

O nome deste processo é chamado de galvanização ou eletrodeposição. Um metal, como o alumínio, por exemplo é revestido de ouro. Para banhar de ouro um anel feito de alumínio, o anel será o cátodo ligado a uma pilha de polo negativo. E no polo positivo, o ânodo deverá ser uma lâmina de ouro. Os eletrodos devem estar mergulhados em um sal de ouro, como o nitrato de ouro. Desta forma, o ouro irá se depositar no anel de alumínio. Pode-se dizer então, que o alumínio foi mergulhado em ouro (sal), então é banhado a ouro.


Disponível em: http://www.soq.com.br/ Acesso em: 17-05-2014 às 15:00.

Solubilidade ou Coeficiente de solubilidade

  • Quantidade máxima de soluto que pode ser dissolvida em uma quantidade fixa de solvente, em uma determinada temperatura e pressão.
  • Alterações na temperatura e na pressão em que o experimento é realizado fazem com que a solubilidade de um soluto em determinado solvente aumente ou diminua.
  • As curvas de solubilidade são gráficos que indicam como a solubilidade de uma substância é influenciada pela variação da temperatura.


Anotações do Professor Túlio Acesso em: 19-05-2014 às 14:40.

Propriedades das soluções

  • As partículas do soluto são invisíveis  mesmo quando observadas em microscópio eletrônico.
  • As partículas do soluto não se depositam.
  • As partículas do soluto não são retiradas por nenhum filtro conhecido.
  • As partículas do soluto não conseguem, dispersar um feixe de luz que incida sobre elas.
  • Ao se retirar amostras ( alíquota) de uma solução, em todas elas a relação quantidade de soluto/ quantidade de solvente permanece constante e inalterado.

Solução aquosa de NaCl














Água + Sal

Anotações da aula do Professor Túlio Acesso em: 19-05-2014 às 14:30.

Por que um alimento é mais calórico que outro?


Os alimentos contêm valores energéticos. São geralmente encontrados em calorias (cal) ou em quilocalorias (Kcal).

ALIMENTO
VALOR ENERGÉTICO (Kcal/g)
Arroz
3,60
Açúcar
4,00
Batata
0,90
Carne
2,90
Chocolate
4,67
Manteiga
7,60
Peixe
0,84

Esses “valores energéticos” correspondem à energia liberada nas reações químicas do metabolismo desses alimentos no organismo.
Se dizemos que o chocolate tem muita caloria, na verdade queremos dizer que nas reações do metabolismo do chocolate no organismo, há liberação de muita energia.


Disponível em: http://www.soq.com.br/ Acesso: 16-05-2014 às 14:00.

Qual a diferença entre concentração comum e densidade?

 A diferença entre concentração comum e densidade é que na concentração comum se relaciona a massa de soluto com o volume da solução e, na densidade, a massa de solução com o volume da solução.

Disponível em: http://www.infoescola.com/ Acesso em: 12-04-2014 às 14:17.

Sacarose

Popularmente conhecida como açúcar comum ou açúcar de mesa, a sacarose é um dissacarídeo composto por uma molécula de glicose e uma de frutose, unidas entre si por uma ligação glicosídica. Esse glicídio tem aparência de cristais brancos, sabor doce e é solúvel em água. A sacarose tem origem vegetal, sendo encontrada, principalmente, na cana de açúcar e na beterraba e em algumas frutas. Devido ao clima favorável, no Brasil e na Austrália, o açúcar é obtido a partir da cristalização do caldo de cana, que apresenta uma concentração de sacarose entre 14% e 24%. Já na Europa, se produz açúcar a partir da beterraba, cuja concentração de sacarose é de 14% a 18%.
O açúcar é classificado de acordo com o teor de sacarose:
  • Açúcar cristal – 99,3% de sacarose;
  • Açúcar refinado – 98,5% de sacarose;
  • Açúcar moído – 98% de sacarose;
  • Açúcar mascavo – 90% de sacarose;
  • Açúcar em cubos – 98% de sacarose;
  • Açúcar cande – 99% de sacarose;
Quando submetida à ação de ácidos diluídos ou da enzima invertase, a sacarose sofre hidrólise e libera a molécula de glicose e a de frutose que fazem parte da sua estrutura, numa reação química denominada inversão de sacarose. Essa reação é aplicada à produção de chocolates com recheios cremosos: na fabricação, o chocolate é recheado com sacarose, água e invertase, que reagem entre si e formam uma mistura de glicose e frutose, denominada açúcar invertido, mais cremoso e muito mais doce do que a própria sacarose.
Esse dissacarídeo é utilizado como referencial de doçura, tanto de açúcares orgânicos quanto de adoçantes artificiais. Em termos de doçura, 100 g de glicose, por exemplo, equivalem a 74 g de sacarose, enquanto 100 g de frutose correspondem a 173 g de sacarose. Os adoçantes artificiais, em geral, são produzidos com doçura bem maior que a sacarose, como é o caso da sacarina: 100 g de sacarose equivalem a 35.000 g de sacarina.
Inicialmente, o açúcar não era algo tão comum como é hoje em dia. Até o século XIX, usava-se o mel de abelhas para adoçar alimentos e bebidas, e o próprio açúcar era utilizado quase exclusivamente para fins medicinais, como um calmante natural. No entanto, com a propagação da cana de açúcar no continente americano e do açúcar de beterraba nos países europeus, o produto passou a ser mais conhecido e consumido mundialmente, deixando de ser apenas um item de luxo.


Disponível em: http://www.infoescola.com Acesso em: 12-05-2014 às 14:38.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Novo elemento químico

O elemento 117, provisoriamente chamado de "ununseptium 'foi sintetizado com sucesso e confirmado na Tabela Periódica.Os produtos químicos sintéticos continuam como uma importante conquista da química moderna. Após 4 anos da primeira equipe de cientistas irá relatar a sua criação, o elemento com 117 prótons foi confirmado pelo estudo publicado na revista Physics Review . É um material radioativo que ocorreu apenas alguns átomos e rapidamente desaparece quando em decomposição radiação.
O elemento é chamado Out ununseptium e será renomeado de suas propostas criadores do Instituto Conjunto de Pesquisa Nuclear da Rússia.
Como é "fabricado" um novo elemento químico? Alquimia sonho de transformar um material para outro é agora possível com a química moderna (mesmo possível criar ouro a partir de chumbo). Para produzir átomos suficientes para identificar a existência de ununseptium, os cientistas fundiram isótopos de cálcio Berquélio 48 e 249, que tem uma meia-vida de 320 dias antes de desaparecer.
No entanto, devido a uma pequena quantidade do elemento novo criado tal, as propriedades do material completo é desconhecido e provavelmente nunca ser utilizada em grande escala para qualquer processo. Uma característica dos elementos super pesados ​​é a sua instabilidade, o que faz 'evaporar' rapidamente, antes que eles possam se concentrar em massa o suficiente para observar o seu comportamento ao nível macroscópico.
O elemento 117 não é o único que foi recentemente sintetizada, também anunciou a criação de 113, 115 e 118 , embora ainda não confirmado pela União Internacional de Química Pura e Aplicada .
Disponível em: http://techandbits.esmas.com/ Acesso em: 01-05-2014 às 14:00.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Combustão espontânea


Os materiais armazenados em grandes quantidades podem sofrer uma combustão espontânea. Isto acontece devido ao calor interno causado por oxidação.
Essa oxidação não permite que o calor seja liberado para o ar ao redor, a temperatura do material vai aumentando até que ele atinge seu ponto de ignição e provoca chamas.
Por volta de 290 a.C., um texto chinês registra esse fenômeno descrevendo a combustão espontânea de um tecido armazenado embebido em óleo.



Disponível em: http://www.soq.com.br/ Acesso em: 4-05-2014 às 14:18.

Novo mineral roxo e rosa

putnisite-mineral

Um novo mineral roxo e rosa, com uma composição química e estrutura cristalina diferentes de qualquer um dos 4.000 outros minerais conhecidos, foi descoberto no oeste da Austrália, chamado de putnisite. O mineral foi visto na Península do Urso Polar, no Lago Cowan, enquanto trabalhadores de uma empresa de mineração faziam prospecção de níquel e ouro. Um deles percebeu os grãos rosados e roxeados brilhantes, e enviou uma amostra para a Organização de Pesquisa da Comunidade Científica e Industrial da Austrália.
Os pesquisadores não têm certeza se o novo putnisite tem usos práticos. Seu nome é uma homenagem aos mineralogistas australianos Andrew e Christine Putnis.

Disponível em: http://hypescience.com Acesso em: 05-05-2014 às 15:28. 

Fração molar ou Fração em mol

Para entender o que é a fração em mol (denominada anteriormente como fração molar) de uma solução, suponhamos que você tenha uma cesta de frutas com 1 laranja e 4 bananas. Temos 5 frutas no total. Assim, a fração em unidades correspondente a cada fruta é :
Laranja= 1/5     Banana= 4/5.

1 + 4 = 5 = 1
5     5    5

Na química, há o mesmo raciocínio nas soluções, relacionando o números de mols dos componentes( solvente e soluto) da solução separadamente em relação ao número de mols total na solução.

A fração em mol(X) é a relação entre a quantidade de matéria em mol (n) do soluto (n1) ou do solvente (n2) e o número de mol da solução (n).

OBS: Nos cálculos de concentrações de soluções químicas, costuma-se adotar índice 1 ao lado do símbolo da grandeza para se referir ao soluto, o índice 2 se refere ao solvente e quando não há índice, refere-se à solução. Por exemplo, a quantidade total de matéria presente numa solução é simbolizada por ''n'' e é igual à soma da quantidade de matéria de soluto e do solvente:
n= n1+ n2.

Assim, a fração em mol pode ser calculada segundo as equações:

Fração em mol do soluto -> Fração em mol do solvente

X1   n1       ou X1= n1         X2    n2       ou X2= n2
        n1+n2                          n                   n1+n2                n

Assim como a soma da fração das frutas, a soma das frações em mol dos componentes de uma solução sempre dará 1:

X1 + X2 = 1.

Exemplo:

''Certo fabricante de baterias de automóveis produziu um modelo com uma solução que contém 98 gramas de ácido sulfúrico (H4SO4) dissolvidos em 162 gramas de água (H2O). Determine as frações em mol do ácido e da água nessa solução. ( Dados: massas molares H2SO4= 98 g/mol e H2O= 18 g/mol).''

1° passo: Precisamos determinar a quantidade de matéria( número de mol-n) de ácido e de água. Isso é feito utilizado a fórmula:
n= m(massa em gramas)  
      M(massa molar).

Números de mol de H2SO4:                Números de mol de H20:

n1= m1 =    98g      = 1 mol.                N2= m2  =   162g     = 9 mols.
       M1    98g/mol                                       M1      18g/mol

Agora podemos determinar as frações em mol para o ácido sulfúrico e para a água:

Fração em moldo soluto (H2SO4):         Fração em mol do solvente (H2O):

X1=     n1        1 mol   = 0,1    X2     n2      =     9 mol    9   = 0,9
       n1 + n2      (1+9)mol     10                       n1 + n2      (1+9)mol     10

X1 + X2 = 0,1 + 0,9 = 1

Observe que a soma desses valores é igual a 1.                                                                                                                      Anotações do Professor Túlio Acesso em: 05-05-2014 às 15:20.

A pílula ''antiapetite'' contra obesidade

A descoberta de uma molécula que diz ao corpo quando se deve parar de comer abre caminho para o desenvolvimento de novos medicamentos contra a obesidade, anunciaram cientistas na Grã-Bretanha.
Segundo pesquisadores do Imperial College, de Londres, o segredo estaria em uma substância chamada acetato, liberada no intestino durante a digestão das fibras presentes em frutas, legumes e verduras.
Eles dizem que uma pílula com a molécula teoricamente poderia ajudar as pessoas a diminuírem a ingestão de comida sem se submeter a dietas rigorosas.

Disponível em: http://noticias.r7.com/ Acesso em: 02-05-2014 às 14:30.

domingo, 4 de maio de 2014

Os tipos de sal existentes

A importância do tempero mais consumido no mundo (sal) pode ser medida pelo fato de ele ter sido, por muito tempo, moeda de troca em civilizações mais antigas, como o surgimento da palavra "salário". Presente em mais de 90% dos pratos em todo o mundo (e até em algumas sobremesas), o sal é o maior vilão da saúde entre os condimentos. Responsável por contribuir para doenças cardiovasculares e aumento da pressão arterial, o sal também é indispensável nas cozinhas de todo o mundo, agregando sabor e realçando os alimentos. O consumo médio diário de sal recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é de 5g por dia, mas no Brasil a média é de 9,6g, praticamente o dobro. Atualmente, pode-se encontrar diversos tipos do produto nas gôndolas de delicatessens e supermercados: sal rosa do Himalaia, flor de sal, refinado, defumado, negro,…. A busca pela substituição do cloreto de sódio (sal de cozinha)  é incessante, mas a verdade é que todos os sais possuem sódio em sua composição.


Grãos de sal negro (Foto: Flavio Flarys / G1)Grãos de sal negro (Foto: Flavio Flarys / G1)







     Cores e tipos de sal

O que confere a coloração diferenciada no sal são argilas, lavas e algas das lagoas de evaporação. Elas são acrescentadas deliberadamente ao sal. No Havaí, por exemplo, o sal negro tem esta cor por causa da lava preta e os vermelhos devido à argila vermelha adicionadas ao cloreto de sódio. No sal rosa do Himalaia, a coloração se deve aos minerais presentes, como ferro e manganês. Consequentemente, o sabor é de lava, argila, alga ou minerais. No defumado, a fumaça fria proveniente da queima de madeira (na França, em alguns casos, de barris utilizados na produção de vinhos) é o que confere o novo sabor e coloração ao sal. Deve-se provar para saber se estes sabores diferenciados agradam. 


Sal de merlot e sal da Bavária (Foto: Flávia Mantovani/G1)
Sal é oferecido em diversas cores e tipos

(Foto: Flávia Mantovani / G1)










 O sabor consiste em cheiro, gosto e textura. Como o sal não tem cheiro, eliminamos este item. Sobram textura e gosto, e isto realmente muda a percepção do sabor. Ao salpicar uma salada com flor de sal, que invariavelmente tem grãos maiores que o sal refinado, uma explosão de sabor é identificada em algumas garfadas, o que confere uma experiência diferenciada no paladar. O grão da flor de sal causa um atrativo aspecto visual ao alimento e, mais ainda, por proporcionar uma textura crocante na mastigação quando adicionado após o preparo do prato. Isso acontece porque são utilizados apenas os cristais retirados da camada superficial das salinas, onde se formam os grãos translúcidos. Mas vale uma ressalva: ele possui 10% a mais de sódio do que o sal refinado.
Flor de sal de Guerandé, na França, é a mais famosa do mundo (Foto: Flavio Flarys / G1)
Flor de sal de Guérande, na França, é a mais famosa

do mundo (Foto: Flavio Flarys / G1)










Os diversos tipos de uso para o sal definem a oferta de diferentes granulações do produto. Para o drink marguerita, com cristais de sal na borda da taça, é preciso um sal um pouco grosso, que consiga grudar na taça específica para este fim. Já para a pipoca do cinema, é exatamente o contrário: um grão muito fino é o ideal, para que ele penetre nas frestas e salgue nosso delicioso milho espocado. No churrasco, um sal bem grosso que seja fácil de grudar nas carnes cruas e simples de retirar após o preparo.
Sal que não é sal
O sal é cloreto de sódio. Os substitutos do sal sempre tentam diminuir a quantidade de sódio, elemento que suspeita-se ser o grande vilão da alimentação, no produto. O cloro não tem problema. Então, o sal light e outros derivados substituem parte do produto por cloreto de potássio. O cloreto de potássio tem gosto salgado, mas é um tipo diferente de salgado. É como a diferença entre o açúcar e o adoçante. "É preciso ter muito cuidado com a utilização do sal light. O cloreto de potássio é perigoso da mesma forma e, quando consumido em excesso, pode causar doenças renais. A dica mesmo é evitar ao máximo o consumo de sal, seja de que tipo for, e adotar uma alternativa de tempero mais saudável, como as ervas. A sálvia, o tomilho, o louro, a cebolinha e o alecrim são ótimas opções”, diz Daniel, Professor de Química, de Macaé, Rio de Janeiro.
Disponível em: http://g1.globo.com/ Acesso em: 27-04-2014 às 20:10.