Tingir e fazer permanente em cabelo não parece oferecer muito perigo à saúde, mas um estudo publicado recentemente no periódico Occupational and Environmental Medicine encontrou concentrações mais altas de uma
substância cancerígena no sangue de cabeleireiros. Segundo
especialistas, os indícios são um motivo a mais para que as tinturas e
outros produtos químicos usados em salões de beleza sejam investigados com mais atenção pelos cientistas.
O oncologista Cristiano Guedes Duque, da Oncoclínica do Rio de Janeiro,
diz que o estudo mostra que outros produtos, além do formol, merecem
atenção dos institutos de saúde e pesquisa. “Os salões de beleza são
repletos de substâncias voláteis que são absorvidas pelas mucosas e
podem resultar em cânceres que se manifestam anos depois”, diz o também
médico do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Rodrigo Medeiros, especialista da unidade de Brasília do
Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, acredita que a maioria
dos cabeleireiros não sabe dos riscos constatados na pesquisa de
Johansson. “Em longo prazo,
essas substâncias resultam em uma série de doenças, como o câncer de
bexiga, que é muito agressivo. O tratamento é sofrido, e as
chances de cura são muito baixas se o diagnóstico demorar a ser feito”.
Disponível em: http://boainformacao.com.br/2014/06/ Acesso em: 16/06/2014 às 14:52.
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